Não há muito tempo que o anúncio da prorrogação e alteração do valor do auxílio emergencial foi feito pelo governo Bolsonaro, porém, ao que parece, nem todo mundo ficou contente com o novo valor estabelecido.
As Centrais Sindicais estão exercendo forte pressão sobre o Congresso a fim de que seja mantido o valor de R$ 600 para as próximas parcelas do auxílio, prorrogado até dezembro de 2020 com o valor de R$ 300 pelo governo federal por meio da Medida Provisória (MP) 1.000. Os pagamentos com o novo valor devem iniciar no próximo dia 17.
A intenção das centrais é o lançamento, na semana que vem, da campanha “#600 pelo Brasil, Bom Para o Cidadão, Para a Economia e Para o Brasil”. Com isso, é esperado que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se veja pressionado a pautar a MP. “Coloca o auxílio emergencial pra votar, Maia!”, diz a campanha, segundo o jornal Folha de SP.
Enquanto isso, o governo rema no sentido contrário e luta para que a MP não seja votada, já que, segundo o prazo constitucional, o texto perderá a validade em 120 dias, tempo suficiente para que as parcelas da prorrogação sejam pagas no valor reduzido.
Diversos parlamentares que fazem oposição ao governo e também membros da centro-direita buscam um acordo para que as parcelas voltem ao valor de R$ 600.
Fonte: Época